O poeta, ficcionista e ensaísta carioca já ganhou diversos prêmios literários e colaborou com vários jornais e antologias. Ensina língua portuguesa em colégios e cursinhos. Seus poemas receberam críticas positivas de Antonio Carlos Secchin, Marco Lucchesi, Paulo Henriques Britto, André Seffrin, Antonio Carlos Villaça, entre outros.
Margaret Barker é uma das mais relevantes teólogas cristãs contemporâneas, formada pela Universidade de Cambridge, ex-presidente da Sociedade para o Estudo do Antigo Testamento, pregadora metodista e Doutora em Divindade – título honorário que lhe foi concedido em 2008 pelo Arcebispo da Cantuária. Também compõe o simpósio Religião, Ciência e Meio Ambiente, convocado pelo patriarca ecumênico Bartolomeu I. Sua teologia do templo fornece uma perspectiva original para ler os textos do Antigo Testamento e entender a expectativa judaica pelo Messias, o modo como os cristãos primitivos viam a si mesmos, a formulação da doutrina da Trindade, o estabelecimento do cânon bíblico, entre outras questões teológicas.
Guillaume Néry é um apneísta francês, nascido em Nice. Tornou-se em 2002 o mais jovem recordista entre os mergulhadores livres, quando alcançou 87m de profundidade – marca que ele mesmo veio a superar, conquistando outros três recordes mundiais. Em 2008, esteve entre os campeões da modalidade coletiva do esporte e, em 2011, foi o campeão individual, chegando a –117m. Atualmente, sua maior marca – e o recorde francês – é de 125m abaixo da superfície do mar. Também atua como instrutor de apneia em sua cidade natal. Protagonizou curtas-metragens de Julie Gautier, entre os quais o filme Free Fall (Queda Livre), que já obteve mais de 26 milhões de visualizações no YouTube. Também estrelou o videoclipe da música “Runnin' (Lose It All)”, interpretada por Beyoncé, Naughty Boy e Arrow Benjamin. É palestrante do TED Talks francês.
Nasceu em Clermont-Ferrand em 1623. Durante sua breve vida, destacou-se nos campos da matemática, da física, da religião e da literatura. Convertido ao Jansenismo, engajou-se com determinação em uma controvérsia com os jesuítas, a qual culminou n’As Provinciais, às quais deve principalmente, junto com a obra Pensamentos, sua fama literária. Morreu em 1662 em Paris, após uma longa enfermidade.
Germain Habert (1604-1654), escritor e clérigo parisiense, foi, ao lado de Chapelain, Godeau, Malleville, Gombauld e outros, um dos participantes do grupo literário que, sob a proteção do cardeal Richelieu, deu origem à Academia Francesa. Em 1635, recebeu de Richelieu a abadia de Cerisy e começou a participar de atividades da Companhia do Santo Sacramento. Além de Metamorfose dos Olhos de Fílis em Astros, sua obra mais famosa, escreveu também outras poesias, algumas paráfrases dos Salmos e Vie du cardinal de Bérulle.
Fílon de Alexandria foi um filósofo judeu (c 10 a.C. -c. 50) que viveu durante o período do helenismo.
Tentou uma interpretação do Antigo Testamento à luz das categorias elaboradas pela filosofia grega e da alegoria. Foi autor de numerosas obras filosóficas e históricas, onde expôs a sua visão platônica do judaísmo. Surge como o primeiro pensador a tentar conciliar o conteúdo bíblico à tradição filosófica ocidental.
Cornelius Jansenius (1585-1638) foi um filósofo e teólogo neerlandês. Professor na Universidade de Louvain, dedicou-se ao estudo da teologia agostiniana em oposição aos jesuítas. Foi nomeado bispo de Ypres, na Bélgica, em 1635. O jansenismo, movimento teológico católico iniciado na França, enfatizava o pecado original, a depravação humana, a necessidade da graça divina e a predestinação. O centro teológico do movimento foi o convento da abadia de Port-Royal, em Paris, que foi um celeiro de escritores, entre os quais Duvergier, Arnauld, Pierre Nicole, Blaise Pascal e Jean Racine.
Santo Agostinho (354-430) foi um importante filósofo e teólogo cristão. Ensinou retórica em Roma e Milão. Viveu num monastério por algum tempo. Em 395 tornou-se bispo de Hipona (cidade do norte do continente africano). Escreveu diversos sermões importantes.
Segundo Santo Agostinho, nada era mais importante do que a fé em Jesus e em Deus, e a Bíblia deveria ser analisada levando-se em conta os conhecimentos naturais de cada época. Ele defendia a predestinação, conceito teológico que afirma que a vida de todas as pessoas é traçada previamente por Deus.
Suas obras influenciaram muito o pensamento teológico da Igreja Católica na Idade Média.
Morreu durante um ataque dos vândalos ao norte da África. Foi canonizado pela igreja católica em 1298. Também é considerado um “doutor da igreja”, um “pai teológico”, pelos protestantes; entre os ortodoxos é conhecido como Abençoado Agostinho.
Barbara Bell, autora de Minimus, é fundadora e diretora do Projeto Minimus, dedicado a divulgar o ensino do latim para crianças.
Helen Forte ensina latim e arte na Moreton Hall Prep School desde que completou o doutorado, em 1993. É ilustradora de Minimus e dos livros da série The Roman Mistery Scrolls, inédita no Brasil.
Andrei Venturini Martins é doutor em Filosofia pela PUC-SP e pela Université de Caen Basse-Normandie (França), com mestrado em Ciências da Religião pela PUC-SP e graduação em Filosofia pela Unifai. Atualmente, é professor e coordenador da pós-graduação lato sensu em Docência da Educação Básica no IFSP (Instituto Federal de São Paulo). Também é membro da ABFR (Associação Brasileira de Filosofia da Religião) e palestrante da Casa do Saber. Pela Editora Filocalia, traduziu e comentou o livro Discurso da Reforma do Homem Interior, de Cornelius Jansenius. Seu primeiro livro, publicado em 2015, é A Verdade É Insuportável: Ensaios sobre a hipocrisia (Garimpo Editorial), o qual será reeditado, em uma versão ampliada, pela Editora Filocalia.
Um dos mais importantes poetas brasileiros da atualidade. Capa da prestigiosa revista The Warwick Review em 2014, foi finalista do Prêmio Jabuti pelos livros Poesia Bovina (2014) e Dois (2010), além de ter recebido o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura por O Livro de Scardanelli (2008) – todos os três títulos publicados pela É Realizações. É professor de língua e literatura latinas na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Graduado em filosofia e mestre e doutor em letras clássicas pela Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu parte de seus estudos em La Sapienza-Università degli Studi di Roma (Itália) e um pós-doutorado na Universidade Estadual Paulista (Unesp). Também trabalha como tradutor e ensaísta, já tendo colaborado com veículos de imprensa como o portal Terra. Sua poesia tem sido elogiada por importantes críticos, como Ângelo Monteiro, Bruno Tolentino, Marco Lucchesi, Antonio Carlos Secchin, Chris Miller, João Cezar de Castro Rocha, Carlos Felipe Moisés, João Angelo Oliva Neto, Marcelo Tápia, Paulo Henriques Britto, Dirceu Villa, Cláudio Aquati, Ricardo Domeneck e Pablo Simpson. Nasceu em Bragança Paulista e atualmente vive em São Paulo capital.
Filósofo autodidata de enorme erudição, Mário Ferreira dos Santos escreveu dezenas de obras, entre as quais uma monumental Enciclopédia de Ciências Filosóficas e Sociais, de 45 volumes. Criador de um sistema próprio a que chamou Filosofia Concreta, permaneceu fora dos círculos acadêmicos por toda a vida. Em São Paulo, fundou as editoras Logos e Matese, e, na década de 1960, seus livros tiveram considerável difusão no território nacional. A sua obra tem implicações sobre as áreas de teoria social, psicologia, teologia, religiões comparadas, epistemologia, ontologia e filosofia da matemática. Interessava-se também por economia, história política, oratória e retórica. Era licenciado em Direito e Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atuou também como tradutor, sendo responsável por trazer à língua portuguesa importantes obras de autores como Platão, Tomás de Aquino, Friedrich Nietzsche, Henri-Frédéric Amiel e Walt Whitman.
Poeta, ficcionista e tradutor, foi finalista da International Playwriting Competition, da BBC, em 2011, e vencedor do 4º Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia Antônio José da Silva, em Portugal, 2010. Mestre e doutor em Literatura pela Unicamp, foi colaborador de Le Monde Diplomatique Brasil. Publicou seu livro de estreia em 2008, quando alcançou o primeiro lugar no Concurso Nacional de Contos Luiz Vilela e no Concurso Nacional de Poesia Violeta Branca Menescal e recebeu da Biblioteca Nacional a bolsa para autores com obra em fase de conclusão; no ano seguinte, alcançou o primeiro lugar no Concurso Literatura para Todos, categoria “Textos da tradição oral”. Atualmente, vive nos EUA.
A Irmã Marie Keyrouz se tornou, em trinta anos, a mais célebre intérprete de música sacra. Doutora em Antropologia Religiosa e em Musicologia, fundou o Institut International de Chant Sacré, em Paris, onde leciona, e a Association Enfance pour la Paix. É uma das grades vozes que captam a atenção dos auditórios ocidentais e orientais.
Paul Claudel (1868-1955) é um dos principais dramaturgos do século XX e um renovador da lírica francesa. Sua obra se constitui em um momento marcado pela emergência de outros autores modernos que, embora muito diferentes de Claudel (como Guillaume Apollinaire e André Gide), também buscam novos caminhos para a criação literária. Em textos como Cinco Grandes Odes e Cantata a Três Vozes, Claudel funde eloquência e musicalidade, paganismo e catolicismo, ciência e teologia, símbolo e autobiografia. Resulta daí uma torrente poética irreprimível, modulada no ritmo livre do versículo e pontuada por imagens tão precisas quanto misteriosas. Uma poesia orientada pela tarefa, permanentemente inacabada, de dizer tudo, sacralizando o mundo pela palavra.